Sempre gostei de ler. Não sei a razão, mas sempre gostei.
Os meus pais leram sempre, mas jornais ou revistas. Os livros que chegavam lá a casa vinham pelas mãos dos meus tios, que tinham filhas mais velhas que eu. Ou então, livros que eu pedia.
As vezes que li Rosa, minha irmã Rosa ou Não há tempo para amar, Charlie Brown !
Durante a pós-graduação li tanto e em tão pouco tempo que apliquei, inconscientemente, o meu ritmo de leitura a livros em que gosto de me demorar. Não gostei e fiz uma pausa. Longa.
Este Janeiro retomo as minhas leituras-do-coração.
Uma cana de pesca para o meu avô, Gao Xingjian
O físico prodigioso, Jorge de Sena
Cartas a um jovem poeta, Rainer Maria Rilke
Crónica de uma morte anunciada, Gabriel García Márquez